quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cultura

9 de Setembro de 2010


A pensar apenas no sucesso económico arriscamos o futuro.
Preocupados com o bem-estar material esquecemo-nos de outras faculdades que são a essência do ser humano. Destas, pretendo destacar os valores culturais.
Não somos meras máquinas, ainda que qualificadas, orientados por uma lógica utilitarista. Pelo contrário, somos dotados de faculdades emotivas que permitem fazer de nós cidadãos comprometidos.
Dizia Sócrates, o filósofo:”Uma vida que não se questiona não vale a pena ser vivida”.
É preciso que às questões económicas se sobreponha este ideal socrático.
A sensibilização, ensino e prática da cultura, são essenciais para formar e manter cidadãos informados e independentes. Quem despreza ou minimiza a cultura não quer, porque teme, cidadãos com capacidade crítica.
Em Portugal, a cultura sempre foi marginalizada.Agora, a pretexto da crise, ainda o é mais.
A verdade é que, enquanto não se considerar este valor como um bem essencial, seremos sempre um país subdesenvolvido.

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