22 de Setembro de 2010
Não é a primeira, nem será a última vez que escrevo sobre este flagelo da humanidade.
Ainda que muitos de nós não soframos esta tragédia, de modo algum nos podemos resignar comodamente com a fome dos outros.
Há 10 anos foi aceite por 189 Estados membros da ONU que até 2010 seria erradicada a pobreza e a fome.
A realidade é cruel: de acordo com estimativas reveladas já este mês, morre uma criança em cada seis segundos por problemas de subnutrição; ainda existem 925 milhões de pessoas a sofrer de fome crónica; a maioria dos subalimentados sobrevive com pouco mais de 50 cêntimos por dia!
E não se pense que isto acontece apenas na Etiópia, Índia, Paquistão ou outros países normalmente referidos e onde na realidade este flagelo é mais gritante. Nos chamados países desenvolvidos há ainda mais de 19 milhões de pessoas subnutridas.
Mais que as declarações de boas intenções, exige-se dos países, coordenados pela ONU, medidas concretas, corajosas e verdadeiramente solidárias.
Sabe-se que países e investidores poderosos estão a comprar ou alugar solos agrícolas em países menos desenvolvidos para garantirem a sua própria segurança alimentar. Acontece que estes negócios estão a ser feitos com total desprezo pelas populações locais, chegando mesmo ao ponto de as expulsar e privar dos seus já escassos recursos.
Não é assim que se combate a pobreza e se acaba com a fome; pelo contrário, agrava-se a situação dos já desfavorecidos.
Sendo este um problema global, exige uma nova ordem mundial solidária.
Só assim poderemos alcançar estabilidade social.
Não é a primeira, nem será a última vez que escrevo sobre este flagelo da humanidade.
Ainda que muitos de nós não soframos esta tragédia, de modo algum nos podemos resignar comodamente com a fome dos outros.
Há 10 anos foi aceite por 189 Estados membros da ONU que até 2010 seria erradicada a pobreza e a fome.
A realidade é cruel: de acordo com estimativas reveladas já este mês, morre uma criança em cada seis segundos por problemas de subnutrição; ainda existem 925 milhões de pessoas a sofrer de fome crónica; a maioria dos subalimentados sobrevive com pouco mais de 50 cêntimos por dia!
E não se pense que isto acontece apenas na Etiópia, Índia, Paquistão ou outros países normalmente referidos e onde na realidade este flagelo é mais gritante. Nos chamados países desenvolvidos há ainda mais de 19 milhões de pessoas subnutridas.
Mais que as declarações de boas intenções, exige-se dos países, coordenados pela ONU, medidas concretas, corajosas e verdadeiramente solidárias.
Sabe-se que países e investidores poderosos estão a comprar ou alugar solos agrícolas em países menos desenvolvidos para garantirem a sua própria segurança alimentar. Acontece que estes negócios estão a ser feitos com total desprezo pelas populações locais, chegando mesmo ao ponto de as expulsar e privar dos seus já escassos recursos.
Não é assim que se combate a pobreza e se acaba com a fome; pelo contrário, agrava-se a situação dos já desfavorecidos.
Sendo este um problema global, exige uma nova ordem mundial solidária.
Só assim poderemos alcançar estabilidade social.
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