A presidente do Banco Alimentar Contra A Fome afirmava há dias que,num só mês, os vários bancos existentes no país receberam tantos pedidos como todo o ano passado.
Significa isto que a fome,mesmo em Portugal, é ,cada vez mais, uma tragédia.
A saída em massa da chamada província para as cidades, agravada agora com o desemprego, explica muito daquilo que se passa nos centros e subúrbios urbanos,onde este flagelo é mais agudo. No entanto, temos que recuar para entender as principais causas: medidas erradas do passado, como seja o abandono de terrenos agricultáveis (caso de Portugal), e a monocultura imposta a países em vias de desenvolvimento, provocaram escassez de bens alimentares e consequente encarecimento.
Quando 1/3 da humanidade sobrevive com menos de um euro por dia; quando em Portugal o desemprego é elevado e muito baixos os salários da grande maioria dos portugueses, não é de estranhar que falte dinheiro para adquirir alimentos.
É o momento de mudar; depois desta crise nada será como dantes.
A solidariedade é necessária e bem-vinda, mas precisamos duma nova ordem mundial que dê prioridade à produção agrícola para garantir a segurança alimentar;sem isto não haverá estabilidade social.
Portugal tem que tomar as suas próprias providências também nesta área, para garantir maior autonomia alimentar.Não se espere que alguém nos ajude se,entretanto, também se confrontar com o mesmo problema:ninguém nos mata a fome se também a tiver.
Significa isto que a fome,mesmo em Portugal, é ,cada vez mais, uma tragédia.
A saída em massa da chamada província para as cidades, agravada agora com o desemprego, explica muito daquilo que se passa nos centros e subúrbios urbanos,onde este flagelo é mais agudo. No entanto, temos que recuar para entender as principais causas: medidas erradas do passado, como seja o abandono de terrenos agricultáveis (caso de Portugal), e a monocultura imposta a países em vias de desenvolvimento, provocaram escassez de bens alimentares e consequente encarecimento.
Quando 1/3 da humanidade sobrevive com menos de um euro por dia; quando em Portugal o desemprego é elevado e muito baixos os salários da grande maioria dos portugueses, não é de estranhar que falte dinheiro para adquirir alimentos.
É o momento de mudar; depois desta crise nada será como dantes.
A solidariedade é necessária e bem-vinda, mas precisamos duma nova ordem mundial que dê prioridade à produção agrícola para garantir a segurança alimentar;sem isto não haverá estabilidade social.
Portugal tem que tomar as suas próprias providências também nesta área, para garantir maior autonomia alimentar.Não se espere que alguém nos ajude se,entretanto, também se confrontar com o mesmo problema:ninguém nos mata a fome se também a tiver.
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