Queixam-se algumas pessoas que há excesso de associações em muitas das nossas terras.Salvo melhor opinião, não partilho dessa preocupação.
Reconhecendo que vai sendo mais difícil encontrar pessoas disponíveis para as manterem activas,ainda assim, eu penso que o problema não está na quantidade desses movimentos,mas sim na mentalidade das pessoas.
É saudável a coexistência de várias e diversas associações,sejam elas recreativas,desportivas ou culturais;cada uma terá os seus meios e objectivos; mal existirá quando,em vez de se complementarem, se combatem.
Parafraseando Miguel Torga,direi que em arte e cultura não pode haver adversários;deverá haver sim o esforço de cada criador(associação) para transformar para melhor o meio em que está inserido.
Daí que o prejuízo não venha da diversidade;pelo contrário ,é com ela que se sai mais enriquecido.
Precisamos da conjugação de iniciativas e esforços: é eficaz e revela inteligência.
Custa-me a entender que numa mesma terra,freguesia ou concelho,possa haver rivalidades entre Bombeiros e Filarmónicas,entre Ranchos e Tunas ,por exemplo,particularmente se provocadas por invejas.
Mais incompreensível se torna, quando sabemos que,por norma,quem preside a estas associações são pessoas empenhadas e altruístas.
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