18 de Março de 2010
Ninguém nega que o País precisa de se mobilizar para enfrentar as dificuldades que atravessa.
O Governo anuncia o congelamento de salários e prémios em empresas do Estado, particularmente dos seus gestores, o mesmo prometendo para os membros do Executivo.
Na actual conjuntura, trata-se duma decisão inevitável e exemplar; mal seria se, quando se pedem sacrifícios, o exemplo não viesse de cima.
No entanto, para que seja justa, terá que ter em consideração os muitos trabalhadores que auferem rendimentos muito baixos. A estes, não só é imoral congelar salários, como é exigível que os aumentem para um nível mínimo de dignidade.
O mesmo se deve aplicar às reformas. Ainda há dias ouvi o candidato à Presidência da República, Dr. Fernando Nobre, defender que o limite mínimo das reformas públicas deveria ser fixado em €500,00 e o máximo em €5.000,00.
A exigência de pedir sacrifícios deverá ser uma boa circunstância para atenuar as escandalosas desigualdades que ferem a coesão nacional.
Porque falamos de mobilização para a poupança, estas medidas deverão ser complementadas com outras, tais como a racionalização e moralização da máquina do Estado, pondo cobro aos imensos gastos supérfluos e ociosos.
Porque são decisões difíceis, exigem vontade e coragem de todos os agentes políticos, sejam governo ou oposição.
Se forem reconhecidas como justas, se orientadas para fazer de Portugal um país mais equitativo, estou convicto de que os Portugueses, como sempre fizeram nos períodos difíceis da nossa História, saberão mobilizar-se.
Ninguém nega que o País precisa de se mobilizar para enfrentar as dificuldades que atravessa.
O Governo anuncia o congelamento de salários e prémios em empresas do Estado, particularmente dos seus gestores, o mesmo prometendo para os membros do Executivo.
Na actual conjuntura, trata-se duma decisão inevitável e exemplar; mal seria se, quando se pedem sacrifícios, o exemplo não viesse de cima.
No entanto, para que seja justa, terá que ter em consideração os muitos trabalhadores que auferem rendimentos muito baixos. A estes, não só é imoral congelar salários, como é exigível que os aumentem para um nível mínimo de dignidade.
O mesmo se deve aplicar às reformas. Ainda há dias ouvi o candidato à Presidência da República, Dr. Fernando Nobre, defender que o limite mínimo das reformas públicas deveria ser fixado em €500,00 e o máximo em €5.000,00.
A exigência de pedir sacrifícios deverá ser uma boa circunstância para atenuar as escandalosas desigualdades que ferem a coesão nacional.
Porque falamos de mobilização para a poupança, estas medidas deverão ser complementadas com outras, tais como a racionalização e moralização da máquina do Estado, pondo cobro aos imensos gastos supérfluos e ociosos.
Porque são decisões difíceis, exigem vontade e coragem de todos os agentes políticos, sejam governo ou oposição.
Se forem reconhecidas como justas, se orientadas para fazer de Portugal um país mais equitativo, estou convicto de que os Portugueses, como sempre fizeram nos períodos difíceis da nossa História, saberão mobilizar-se.
Sem comentários:
Enviar um comentário