quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Portugal Eterno

18 de Fevereiro de 2010


Lendo e ouvindo alguns dos nossos políticos e analistas, haverá muita gente que fica assustada. De tão catastrofistas que são, quase nos levam a acreditar que Portugal já não tem remédio. Ainda há poucos dias, um deles, do alto da sua sapiência, afirmava: Portugal está à beira de iniciar um percurso para a irrelevância, talvez para o desaparecimento, a pobreza certamente.
Confesso que as opiniões destes pessimistas já não me abalam. Primeiro, porque, afogados no seu derrotismo, são incapazes de suscitar sentimentos positivos tão necessários para enfrentar as dificuldades; depois, porque parecem ignorar a nossa História.
Temos um passado com mais de novecentos anos, com maiores ou menores dificuldades, mas com assinaláveis progressos, a ponto de hoje nos colocarmos no conjunto dos países mais desenvolvidos.
Ao longo dos tempos, sempre houve os “Velhos de Restelo” que apenas sabem lamuriar desgraças e o que de mau acontece. A ter vingado a sua perspectiva, Portugal ou já não existiria, ou então estaria bem pior. Dos pessimistas não reza a história. Felizmente sempre tivemos grandes patriotas que souberam congregar a maioria dos portugueses e, em conjunto, encontrar respostas para os problemas.
Longe de mim ignorar ou negar as presentes dificuldades. No entanto, do que Portugal mais precisa agora é de pessoas responsavelmente positivas, que contribuam para melhorar a auto-estima dos portugueses.
Todos os que pressagiaram no passado ou amedrontam hoje com o fim de Portugal já morreram ou hão-de partir, e Portugal, graças aos muitos que acreditam e lutam, permanecerá eterno.

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