A atribuição de apoios, sem outro critério que não seja ceder às pressões de quem mais pede ou de influências politico-partidárias, é um mal muito presente na sociedade portuguesa.
A única forma legítima de gastar dinheiros públicos é aplicá-los com justiça onde possam ser mais necessários e com maiores benefícios para a comunidade.
Isto aplica-se a tudo: na agricultura,na educação,na cultura e também nas áreas de apoio social.
É um erro grave continuar a dar subsídios supostamente para a agricultura,mas que acabam por ser gastos em luxuosos montes alentejanos,ou jipes de turismo.Por muito que isso tenha custado a muitas das nossas aldeias,seria uma má gestão manter abertas escolas com duas ou três crianças.É desperdício de verbas comparticipar numa mesma terra a construção e manutenção de várias sedes para as diferentes colectividades,quando um bom e funcional Centro Cultural ,bem gerido,responderia melhor a esta necessidade.
Assistimos hoje a um esforço para abrir e manter Lares em terras com pouca população e muito próximas entre si.É compreensível ,tanto mais que é fruto de grande voluntarismo.Contudo,receio que o Estado ,a quem cumpre este dever ,não tenha meios para garantir a todos estes as condições de dignidade a que as pessoas utentes destas instituições têm direito ;e quando falo em condições, quero expressar muito mais do que uma boa higiene ou alimentação.
A alternativa seria concentrar os apoios em estruturas (duas ou três por concelho),dotando-as com os requisitos necessários e permanentes ,valorizando áreas até agora pouco desenvolvidas,tais como manutenção física e intelectual,devidamente apoiadas por profissionais.É neste contexto que me parece mais acertado exigir e concentrar apoios para optimizar o que já temos,em vez de insistir em pequenas e dispersas obras que,por falta de meios, não poderão garantir a dignidade desejada aos seus utentes.
A única forma legítima de gastar dinheiros públicos é aplicá-los com justiça onde possam ser mais necessários e com maiores benefícios para a comunidade.
Isto aplica-se a tudo: na agricultura,na educação,na cultura e também nas áreas de apoio social.
É um erro grave continuar a dar subsídios supostamente para a agricultura,mas que acabam por ser gastos em luxuosos montes alentejanos,ou jipes de turismo.Por muito que isso tenha custado a muitas das nossas aldeias,seria uma má gestão manter abertas escolas com duas ou três crianças.É desperdício de verbas comparticipar numa mesma terra a construção e manutenção de várias sedes para as diferentes colectividades,quando um bom e funcional Centro Cultural ,bem gerido,responderia melhor a esta necessidade.
Assistimos hoje a um esforço para abrir e manter Lares em terras com pouca população e muito próximas entre si.É compreensível ,tanto mais que é fruto de grande voluntarismo.Contudo,receio que o Estado ,a quem cumpre este dever ,não tenha meios para garantir a todos estes as condições de dignidade a que as pessoas utentes destas instituições têm direito ;e quando falo em condições, quero expressar muito mais do que uma boa higiene ou alimentação.
A alternativa seria concentrar os apoios em estruturas (duas ou três por concelho),dotando-as com os requisitos necessários e permanentes ,valorizando áreas até agora pouco desenvolvidas,tais como manutenção física e intelectual,devidamente apoiadas por profissionais.É neste contexto que me parece mais acertado exigir e concentrar apoios para optimizar o que já temos,em vez de insistir em pequenas e dispersas obras que,por falta de meios, não poderão garantir a dignidade desejada aos seus utentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário