15 de Abril de 2010
Interessado pelas causas do Regionalismo e escrevendo num Jornal que se orgulha de ser o Semanário da Região, não poderia deixar de me referir ao trabalho de Maria Beatriz Rocha-Trindade “A Serra e a Cidade -O Triângulo Dourado do Regionalismo”, prefaciado por João Alves das Neves. Publicado já em finais do ano passado, só agora tive oportunidade de o ler.
Quem acompanha o movimento regionalista, particularmente nos concelhos de Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra, deve conhecer esta obra.
Não cabe aqui uma análise, ainda que resumida; isso é feito, e muito bem, por João Alves das Neves.
Refere a autora que o livro traduz “um empenhado interesse pelas Gentes da Serra”.O facto de não ter origens na região (é Algarvia), tem a vantagem de nos apresentar um trabalho académico desapaixonado e objectivo, despido da natural emotividade de quem vive por dentro o regionalismo.
Acompanhando com curiosidade e orgulho a saga dos regionalistas ao longo de tantos anos, interessou-me particularmente a “reflexão prospectiva sobre o futuro do Regionalismo”.
Se os números relativos ao despovoamento são muito preocupantes, a forma como as pessoas, ainda que fisicamente afastadas, se têm sabido organizar e manter solidárias na defesa das suas terras, deixa-nos acreditar que o movimento regionalista será sempre uma voz essencial no diálogo com as entidades oficiais, particularmente as autarquias.
Escreve Rocha-Trindade:”Beneficiando do empenhamento dos seus membros, do seu conhecimento das realidades locais e da representatividade que lhes é unanimemente reconhecida, os Regionalistas da Serra poderão contribuir poderosamente para a identificação e localização dos problemas regionais e para afirmação e reforço das prioridades a atribuir às correspondentes soluções”.
Sendo eu um convicto defensor dos movimentos cívicos, cada vez mais necessários no diálogo com os poderes políticos, vejo no regionalismo, através das suas Comissões e Associações, um meio de praticar cidadania e reforçar a democracia participativa
Interessado pelas causas do Regionalismo e escrevendo num Jornal que se orgulha de ser o Semanário da Região, não poderia deixar de me referir ao trabalho de Maria Beatriz Rocha-Trindade “A Serra e a Cidade -O Triângulo Dourado do Regionalismo”, prefaciado por João Alves das Neves. Publicado já em finais do ano passado, só agora tive oportunidade de o ler.
Quem acompanha o movimento regionalista, particularmente nos concelhos de Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra, deve conhecer esta obra.
Não cabe aqui uma análise, ainda que resumida; isso é feito, e muito bem, por João Alves das Neves.
Refere a autora que o livro traduz “um empenhado interesse pelas Gentes da Serra”.O facto de não ter origens na região (é Algarvia), tem a vantagem de nos apresentar um trabalho académico desapaixonado e objectivo, despido da natural emotividade de quem vive por dentro o regionalismo.
Acompanhando com curiosidade e orgulho a saga dos regionalistas ao longo de tantos anos, interessou-me particularmente a “reflexão prospectiva sobre o futuro do Regionalismo”.
Se os números relativos ao despovoamento são muito preocupantes, a forma como as pessoas, ainda que fisicamente afastadas, se têm sabido organizar e manter solidárias na defesa das suas terras, deixa-nos acreditar que o movimento regionalista será sempre uma voz essencial no diálogo com as entidades oficiais, particularmente as autarquias.
Escreve Rocha-Trindade:”Beneficiando do empenhamento dos seus membros, do seu conhecimento das realidades locais e da representatividade que lhes é unanimemente reconhecida, os Regionalistas da Serra poderão contribuir poderosamente para a identificação e localização dos problemas regionais e para afirmação e reforço das prioridades a atribuir às correspondentes soluções”.
Sendo eu um convicto defensor dos movimentos cívicos, cada vez mais necessários no diálogo com os poderes políticos, vejo no regionalismo, através das suas Comissões e Associações, um meio de praticar cidadania e reforçar a democracia participativa
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