29 de Abril de 2010
Criar ou aumentar impostos é a solução mais imediata e fácil a que muitos governantes recorrem sempre que surgem dificuldades financeiras.
Seria desejável que as crises estimulassem melhores respostas.
Infelizmente, e mais uma vez, não é isso que acontece.
A maioria dos portugueses contribuintes, sente-se injustiçada. Além de muitas vezes os impostos não serem ajustados aos reais rendimentos, de não serem controlados (ainda há muita gente a fugir), os pagantes sentem-se frustrados pelo mau uso dos seus impostos.
Para justificar a carga fiscal dos Portugueses, ouve-se dizer muitas vezes que há países onde se paga muito mais. É verdade: acontece em países mais ricos e desenvolvidos, particularmente os nórdicos. A diferença é que, para além de nesses países existir uma política fiscal mais equitativa, Suecos e Finlandeses, por exemplo, beneficiam de bons sistemas de saúde e educação e têm a garantia duma segurança social digna.
Infelizmente os Portugueses não podem dizer o mesmo. Daí que se compreenda um sentimento de revolta e frustração perante os impostos.
A legitimidade dum qualquer governo para cobrar impostos é proporcional à justiça com que o faz e os redistribui.
Enquanto os governantes não demonstrarem vontade política para criar um sistema fiscal equitativo, os contribuintes têm todas as razões para se sentirem injustiçados e enganados.
Criar ou aumentar impostos é a solução mais imediata e fácil a que muitos governantes recorrem sempre que surgem dificuldades financeiras.
Seria desejável que as crises estimulassem melhores respostas.
Infelizmente, e mais uma vez, não é isso que acontece.
A maioria dos portugueses contribuintes, sente-se injustiçada. Além de muitas vezes os impostos não serem ajustados aos reais rendimentos, de não serem controlados (ainda há muita gente a fugir), os pagantes sentem-se frustrados pelo mau uso dos seus impostos.
Para justificar a carga fiscal dos Portugueses, ouve-se dizer muitas vezes que há países onde se paga muito mais. É verdade: acontece em países mais ricos e desenvolvidos, particularmente os nórdicos. A diferença é que, para além de nesses países existir uma política fiscal mais equitativa, Suecos e Finlandeses, por exemplo, beneficiam de bons sistemas de saúde e educação e têm a garantia duma segurança social digna.
Infelizmente os Portugueses não podem dizer o mesmo. Daí que se compreenda um sentimento de revolta e frustração perante os impostos.
A legitimidade dum qualquer governo para cobrar impostos é proporcional à justiça com que o faz e os redistribui.
Enquanto os governantes não demonstrarem vontade política para criar um sistema fiscal equitativo, os contribuintes têm todas as razões para se sentirem injustiçados e enganados.