3 de Junho de 2010
A democracia começou na Grécia Antiga com debates públicos, onde os cidadãos de todas as classes sociais discutiam assuntos de interesse comum.
Hoje, em Portugal, uma das fragilidades do sistema democrático é a fraca participação dos cidadãos, seja a nível do Estado, seja na intervenção local. Parece que estamos conformados com o voto nos actos eleitorais.
Aliás, muitos dos nossos políticos parecem pouco interessados em estimular ou apoiar iniciativas quando não as controlam; só se lembram da sociedade civil quando precisam dos votos.
A verdade é que, para além dos indispensáveis partidos políticos, a democracia exerce-se com criatividade e participação dos cidadãos, isoladamente ou organizados, na defesa de causas comuns que lhes digam respeito.
A qualidade da democracia, a legitimidade e poder dos governos serão tanto melhores quanto mais ouvida e respeitada for a voz dos cidadãos.
É neste contexto, e aproveitando a disponibilidade do Jornal de Arganil, que se enquadram estas minhas crónicas. Depois duma primeira fase, nos anos de 76 e 77,retomei-as em 2005 e, desde então sem interrupção, até hoje.
É tempo de fazer uma pausa e dar descanso aos leitores.
A jeito de despedida, reforço a tónica que sempre me tem motivado:
Vigilantes e activos no combate contra a Indiferença.
A democracia começou na Grécia Antiga com debates públicos, onde os cidadãos de todas as classes sociais discutiam assuntos de interesse comum.
Hoje, em Portugal, uma das fragilidades do sistema democrático é a fraca participação dos cidadãos, seja a nível do Estado, seja na intervenção local. Parece que estamos conformados com o voto nos actos eleitorais.
Aliás, muitos dos nossos políticos parecem pouco interessados em estimular ou apoiar iniciativas quando não as controlam; só se lembram da sociedade civil quando precisam dos votos.
A verdade é que, para além dos indispensáveis partidos políticos, a democracia exerce-se com criatividade e participação dos cidadãos, isoladamente ou organizados, na defesa de causas comuns que lhes digam respeito.
A qualidade da democracia, a legitimidade e poder dos governos serão tanto melhores quanto mais ouvida e respeitada for a voz dos cidadãos.
É neste contexto, e aproveitando a disponibilidade do Jornal de Arganil, que se enquadram estas minhas crónicas. Depois duma primeira fase, nos anos de 76 e 77,retomei-as em 2005 e, desde então sem interrupção, até hoje.
É tempo de fazer uma pausa e dar descanso aos leitores.
A jeito de despedida, reforço a tónica que sempre me tem motivado:
Vigilantes e activos no combate contra a Indiferença.
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