No modelo democrático que conhecemos, os cidadãos elegem quem os representa.Ao votar é neles que confiam as decisões políticas.
Acontece que,na grande maioria dos casos,não conhecemos as pessoas em quem votamos.São as estruturas partidárias que indicam os candidatos,muitas vezes sem respeitarem a vontade das bases.O eleitor acaba por,confiadamente, votar no símbolo do partido .Passando-se assim as coisas,não é de estranhar que,depois de eleitos,muitos deputados nunca mais apareçam junto das pessoas a quem pediram confiança.
Isto explica também que a maioria das promessas feitas em campanha nunca sejam cumpridas.
Tal procedimento contribui para que haja mais desinteresse e aumente a abstenção.
Há quem defenda que a criação de círculos uninominais,cujo voto servia para eleger um único deputado por círculo,permitiria maior ligação entre eleitores e eleito.Não estou disso convencido:penso mesmo que correríamos o risco de ter no Parlamento um conjunto de “caciques” locais,mais empenhados nas questões pessoais ou locais do que no interesse comum.A Assembleia seria um caos (leia-se Eça de Queirós ou Camilo,por exemplo,para se ter uma ideia do que poderia ser).
Sendo assim,a melhor solução é exigir aos partidos que indiquem as pessoas certas, comprometidas com o distrito pelo qual concorrem;pedir-lhes também que dignifiquem os deputados,dando-lhes liberdade de actuação e não fazendo deles meras câmaras de eco.
Como o podemos fazer?
Não votando nos partidos que contrariem esta prática.
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Acontece que,na grande maioria dos casos,não conhecemos as pessoas em quem votamos.São as estruturas partidárias que indicam os candidatos,muitas vezes sem respeitarem a vontade das bases.O eleitor acaba por,confiadamente, votar no símbolo do partido .Passando-se assim as coisas,não é de estranhar que,depois de eleitos,muitos deputados nunca mais apareçam junto das pessoas a quem pediram confiança.
Isto explica também que a maioria das promessas feitas em campanha nunca sejam cumpridas.
Tal procedimento contribui para que haja mais desinteresse e aumente a abstenção.
Há quem defenda que a criação de círculos uninominais,cujo voto servia para eleger um único deputado por círculo,permitiria maior ligação entre eleitores e eleito.Não estou disso convencido:penso mesmo que correríamos o risco de ter no Parlamento um conjunto de “caciques” locais,mais empenhados nas questões pessoais ou locais do que no interesse comum.A Assembleia seria um caos (leia-se Eça de Queirós ou Camilo,por exemplo,para se ter uma ideia do que poderia ser).
Sendo assim,a melhor solução é exigir aos partidos que indiquem as pessoas certas, comprometidas com o distrito pelo qual concorrem;pedir-lhes também que dignifiquem os deputados,dando-lhes liberdade de actuação e não fazendo deles meras câmaras de eco.
Como o podemos fazer?
Não votando nos partidos que contrariem esta prática.
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