26 de Fevereiro de 2009
Era uma vez uma terra onde, na década de 50, um grupo de “teimosos e cabeçudos beirões” sonhou e concretizou “uma casa própria para teatro, cinema, palestras culturais e diversões”.
Apesar de ser edifício de referência arquitectónica nacional, deixaram-no degradar e mantêm-no em total abandono e inactividade desde há muitos anos.
Nessa mesma terra, havia também uma “fábrica da telha”, que foi ganha-pão para muitas famílias e com indiscutível interesse local. Apesar disso, a fábrica cessou há muito a actividade e o edifício está em lamentável estado de degradação.
Nessa terra, fala-se hoje muito da necessidade de requalificar estas duas referências. Então agora, quando já cheira a eleições, a coisa vai ser falada!
De acordo com as notícias, estão anunciados ou prometidos os respectivos concursos públicos.
Tendo em conta as verbas envolvidas, a crise e as muitas e variadas carências locais, bom seria que a Autarquia de Arganil (porque é desta terra que falo) ponderasse bem a prioridade destes dois investimentos.
Porque somos um concelho com poucos recursos e muitas necessidades, espera-se muito rigor e bom critério.
Tenho dúvidas que, sem comprometer a viabilidade financeira futura, possa a Autarquia concretizar estes dois projectos a curto prazo; assim, na minha opinião, seria desejável que fosse dada prioridade à adequada requalificação do Teatro Alves Coelho.
Receio que assim não seja e que o Teatro, mais uma vez, fique esquecido.
Seria oportuno saber o que pensam disto os candidatos à Câmara.
Era uma vez uma terra onde, na década de 50, um grupo de “teimosos e cabeçudos beirões” sonhou e concretizou “uma casa própria para teatro, cinema, palestras culturais e diversões”.
Apesar de ser edifício de referência arquitectónica nacional, deixaram-no degradar e mantêm-no em total abandono e inactividade desde há muitos anos.
Nessa mesma terra, havia também uma “fábrica da telha”, que foi ganha-pão para muitas famílias e com indiscutível interesse local. Apesar disso, a fábrica cessou há muito a actividade e o edifício está em lamentável estado de degradação.
Nessa terra, fala-se hoje muito da necessidade de requalificar estas duas referências. Então agora, quando já cheira a eleições, a coisa vai ser falada!
De acordo com as notícias, estão anunciados ou prometidos os respectivos concursos públicos.
Tendo em conta as verbas envolvidas, a crise e as muitas e variadas carências locais, bom seria que a Autarquia de Arganil (porque é desta terra que falo) ponderasse bem a prioridade destes dois investimentos.
Porque somos um concelho com poucos recursos e muitas necessidades, espera-se muito rigor e bom critério.
Tenho dúvidas que, sem comprometer a viabilidade financeira futura, possa a Autarquia concretizar estes dois projectos a curto prazo; assim, na minha opinião, seria desejável que fosse dada prioridade à adequada requalificação do Teatro Alves Coelho.
Receio que assim não seja e que o Teatro, mais uma vez, fique esquecido.
Seria oportuno saber o que pensam disto os candidatos à Câmara.